A lua se faz cheia e
serena ao tempo presente de pássaros noturnos que bem dizem o futuro, como quem
orquestra a esperança dos passos diários de cada dia vencido. A noite observa,
com seus mistérios de escuro e luzes invisíveis, a cidade que ainda pensa. Conclamo
a razão, longe das consoantes da indecisão, tateando o silencio das verdades etéreas,
num momento de nada e onde tudo resta, mas o que mais interessa é esse entre
olhares da lua, do ser e o espelho.