sábado, 8 de setembro de 2012


A lua se faz cheia e serena ao tempo presente de pássaros noturnos que bem dizem o futuro, como quem orquestra a esperança dos passos diários de cada dia vencido. A noite observa, com seus mistérios de escuro e luzes invisíveis, a cidade que ainda pensa. Conclamo a razão, longe das consoantes da indecisão, tateando o silencio das verdades etéreas, num momento de nada e onde tudo resta, mas o que mais interessa é esse entre olhares da lua, do ser e o espelho.